Responsável por deixar a pressão arterial com níveis elevados e sustentados, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) possui dois tipos diferentes, conhecidos e denominados como refratário e resistente. Dessa maneira, são duas formas de manifestação da hipertensão que se diferenciam por conta de um detalhe bem específico: o uso (praticamente sem êxito) de medicamentos no tratamento contra essa enfermidade.
O desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica acontece por diferentes motivos, entre eles as alterações metabólicas e também as funcionais, relacionadas a órgãos como coração, rins e vasos sanguíneos.
Como a duração da hipertensão é considerada alta, resultando em uma taxa de controle sempre baixa, é preciso tomar todos os cuidados, realizando consultas médicas constantes para acompanhar o seu desenvolvimento.
Para abordar os diversos aspectos desse assunto, iniciamos com uma explicação sobre a definição de hipertensão resistente, suas principais características e causas, e os riscos que derivam do seu surgimento. Confira no texto abaixo.
O que significa hipertensão resistente?
A hipertensão resistente (também conhecida pela sigla HAR) é uma condição clínica que acomete pacientes cuja pressão arterial não se encontra controlada. Isso acontece mesmo com aqueles que fazem uso de medicamentos anti-hipertensivos.
A falta de controle da pressão arterial é um fator considerável para a elevação do risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Desse modo, é extremamente necessário que o paciente tenha um acompanhamento médico adequado, para evitar maiores problemas.
Características
A hipertensão resistente não significa, necessariamente, um desdobramento de uma hipertensão descontrolada. Até porque é um procedimento normal a indicação para o uso de várias medicações, e isso não precisa significar algo receoso para o paciente.
Assim sendo, a hipertensão resistente só pode ser considerada como tal se o indivíduo fizer uso correto dos medicamentos prescritos mas, mesmo assim, a sua pressão arterial apresentar índices abaixo de 140/90 mmHg.
Causas da hipertensão
É importante saber que a hipertensão arterial não possui causas aparentes para o seu desenvolvimento, justamente porque ela acontece por motivos diversos, como ingestão de sal em excesso, medicamentos insuficientes, fatores hereditários, entre outros.
Quando se trata de medicamentos insuficientes, o tratamento tende a apresentar um resultado insatisfatório de controle da hipertensão, justamente por conta da falta de resistência demonstrada pela pressão arterial.
Nesse caso, o ajuste da prescrição já é uma ação que pode resolver o problema. Entretanto, outras causas indiretas correspondem à elevação da pressão quando existe a necessidade de consulta médica, ou fatores diversos, como diabetes e obesidade.
De toda forma, se o paciente fizer questão de saber o que pode ter colaborado para o surgimento da hipertensão resistente, nada substitui uma boa avaliação médica. Portanto, o ideal é conversar com o seu médico.
Riscos
A pressão arterial pode ocasionar riscos consideráveis de saúde, com o surgimento de complicações graves, quando nem o medicamento é capaz de baixar os seus índices. Desse modo, é importante que o paciente fique atento a todo e qualquer sinal.
A sobrecarga da pressão arterial pode afetar, além do sistema circulatório, diversos órgãos do corpo que atuam para filtrar o sangue. Assim sendo, aumentam os riscos de acontecer acidentes vasculares cerebrais e infartos, entre várias outras consequências.
Conclusão
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