Pressão alta na gravidez: como lidar?
A pressão alta na gravidez é um problema sério e que pode atingir qualquer gestante. Sejam elas já com histórico na família ou nas gestações anteriores ou mesmo as que não possuem nenhuma predisposição. Mas, afinal, como saber se está com pressão alta na gravidez?
Ao longo desse artigo vamos apresentar os principais sinais da pressão alta na gravidez. Conhecer quais são os sintomas da condição é importante para que a ajuda médica seja procurada ao serem detectados. Continue conosco e conheça.
Quais são os principais sintomas da pressão alta na gravidez?
Na maior parte dos casos, a pressão alta se manifesta de maneira silenciosa. Isso significa que a gestante pode notar sintomas sutis e que frequentemente podem ser confundidos com os próprios sintomas da gravidez. Portanto, é fundamental que a gestante tenha acompanhamento médico durante toda a gestação e confira a pressão com frequência durante as consultas.
Mas além dos exames de rotina realizados no pré-natal, há alguns sintomas que podem indicar o aumento da pressão arterial. São eles:
– Retenção de líquidos: especialmente nos membros inferiores, que se manifesta pelo inchaço nos pés e pernas. Por mais que seja um sintoma comum do final da gestação, merece a atenção;
– Dores de cabeça: sentir dor de cabeça pode envolver diversos fatores. Quando a dor é localizada na nuca, no entanto, ela pode indicar o aumento da pressão;
– Alterações na visão: se a gestante sentir a visão embaçar ou a sensação de ruídos na visão, pode ser sinal de aumento da pressão;
– Sensibilidade à luz: mesmo em ambientes pouco iluminados ou a iluminação natural podem causar incômodos na gestante com pressão alta. O incômodo também pode se manifestar na luz do celular, computador e telas em geral.
Como vimos, os sintomas são bastante sutis e podem realmente se confundir com os sintomas da própria gestação. Portanto, o acompanhamento pré-natal é fundamental.
Quais os fatores de risco?
A pressão alta na gravidez é controlável quando detectada. Além disso, nem sempre a paciente é predisposta a desenvolver a condição. Entretanto, há alguns fatores de risco que pedem cuidados redobrados. São eles:
– Pré-eclâmpsia prévia, ou seja, gestante que já teve pressão alta na gravidez anterior;
– Gestação de gêmeos, trigêmeos ou mais bebês múltiplos;
– Histórico de pressão alta prévia ou casos na família;
– Diabetes;
– Doenças autoimunes;
– Obesidade;
– Idade superior aos 35 anos.
Como a pressão alta na gravidez é tratada?
Quando diagnosticada de maneira precoce, a pressão alta é facilmente controlada por meio de medicamentos prescritos pelo médico e também de mudanças no estilo de vida da gestante. O tratamento inclui o repouso, controle do ganho de peso, alimentação balanceada, evitar situações de estresse e incluir o consumo de ácido fólico que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos.
O médico também pode recomendar exercícios físicos leves para a gestante, como pilates, caminhadas leves, hidroginástica, yoga ou andar de bicicleta.
Pressão alta na gravidez é um tema que merece atenção! Por mais que seja fácil de tratar, ela deve ser diagnosticada a tempo de evitar uma série de complicações, especialmente no caso de comorbidades. Confira mais no nosso portal e também em nosso Instagram.
